LUCRATIVIDADE, RENTABILIDADE E PAYBACK: O QUE SÃO E COMO CALCULAR
Indicadores que podem fazer a diferença na avaliação financeira do seu negócio.
Publicado em 03/05/2024 | Atualizado em 03/05/2024
O mundo dos negócios está repleto de termos técnicos que podem confundir, especialmente quando se trata de entender conceitos cruciais como lucratividade, rentabilidade e payback. Essas são noções básicas, mas a complexidade em torno delas pede uma explicação simplificada para que todos possam compreender.
São conceitos que possuem importância e similaridades para o gerenciamento de empreendimentos e investimentos, portanto, conhecer e interpretar os cálculos é vital para a equipe de gestão.
Com o objetivo de esclarecer essas ideias, consolidamos todas elas em um artigo acessível que desvenda, de maneira direta, o significado e o método de cálculo desses termos.
Quer saber mais sobre o assunto, não é mesmo? Vamos simplificar essas noções para você, oferecendo as informações necessárias para que esses termos e suas aplicações se tornem claros e diretos.
Boa leitura!
Afinal, o que é lucratividade? Entenda!
Inicialmente, é crucial entender que a lucratividade representa um dos indicadores mais importantes para qualquer negócio, exigindo atenção constante e análises regulares por parte da equipe gerencial para avaliar o desempenho da empresa.
Essencialmente, a lucratividade destaca o quanto uma empresa ganha em relação às suas vendas, vinculando o lucro líquido à receita total gerada. Isso significa que a lucratividade mostra o percentual de lucro que a empresa obtém após todas as vendas, dentro de um período específico.
Portanto, enquanto o lucro é quantificado em valores absolutos, a lucratividade é expressa como um percentual da receita total, oferecendo uma visão clara da eficiência com que uma empresa converte vendas em ganhos reais.
Sendo assim, a fórmula do cálculo é a seguinte:
lucro líquido ÷ receita bruta x 100
Em suma, a lucratividade demonstra quanto é que a organização recebeu com sua atividade durante o período que foi analisado, levando em conta tudo o que foi vendido. O indicador é mostrado de maneira percentual.
Saiba que o índice de lucratividade é um recurso que poderá ser utilizado para definir qual é o potencial de uma possibilidade de negócio, contudo, deve ser usado com cautela.
É necessário saber que diversas informações utilizadas para calcular esses resultados acabam sendo baseadas em algumas suposições.
Não há dúvida de que entender o indicativo de lucratividade é primordial para que o gerenciamento do negócio compreenda como está o desempenho da empresa.
Baseado nessas informações é possível realizar previsões e traçar planos que auxiliarão a melhorar a performance do empreendimento.
Como calcular a lucratividade do negócio?
Ainda que o cálculo pareça complexo no primeiro contato, certamente, é possível perceber que a lucratividade é encontrada a partir de uma fórmula bem fácil, basta seguir o que será explicado neste tópico.
A fórmula, como já apresentada previamente, é a seguinte:
Lucratividade = Lucro Líquido / Receita Bruta x 100
Isso significa que será encontrada a interpretação do lucro líquido dentro da receita bruta do empreendimento.
Para compreender com mais clareza esse conceito, suponha que a empresa tenha conquistado como lucro líquido R$ 1.000 em determinado período e a receita bruta foi de R$ 20.000 durante esse mesmo tempo.
Portanto, o cálculo será:
Lucratividade = 1000 / 2000 = 0,05% x 100 = 5%
Consequentemente, considerando esse exemplo fictício, a lucratividade da empresa foi de 5%, logo, é possível dizer que a organização ganhou efetividade apenas 5% de toda sua receita bruta.
Quanto maior a lucratividade melhor será para o empreendimento.
A importância da lucratividade
É essencial compreender que a receita bruta é vista como um indicador importantíssimo, já que é responsável por refletir qual é o volume de vendas que a empresa efetuou dentro de determinado período.
Desse modo, é fácil entender se o desempenho melhora ou não ao decorrer do tempo.
Entretanto, a receita bruta ainda não está perto de ser verdadeiramente o ganho de dinheiro para o empreendimento.
É necessário considerar vários descontos, como:
⒈ Pagamento dos colaboradores;
⒉ Custos com produtos vendidos;
⒊ Despesas administrativas e operacionais.
Portanto, as reduções impactam diretamente no valor final de receita que uma empresa efetivamente recebe de suas vendas. É aqui que a relevância da lucratividade se destaca: esse indicador revela qual proporção dessas vendas se traduz em lucro real para o negócio.
Considerando esse ponto, quanto maior é o resultado, melhor será o indicador.
Como o resultado do cálculo é realizado em porcentagem, o índice pode ser utilizado para comparar a performance do seu negócio com outros empreendimentos. O empreendedor pode analisar como a sua marca está em relação às outras empresas do segmento em que ele faz parte.
Quando é necessário realizar comparações, é preciso se atentar nas empresas que assemelham ao segmento do seu negócio, pois, os setores possuem suas próprias particularidades, quando o assunto é ganho e custo.
O que afeta a lucratividade do negócio?
Entenda que vários fatores são responsáveis por influenciar a lucratividade do empreendimento. Assim, é crucial dedicar máxima atenção à gestão de qualidade para minimizar impactos negativos no lucro do negócio.
Basta prestar atenção aos fatores responsáveis por indicar quando a lucratividade será prejudicada.
Os fatores que vão impactar na lucratividades são:
✔ Ampliação dos prazos de venda
✔ Redução da margem de contribuição
✔ Aumento contínuo dos gastos fixos
✔ Queda nas vendas
✔ Aumento dos custos financeiros
✔ Estoque com giro demorado
✔ Aumento de perda com a inadimplência.
Como melhorar a lucratividade da empresa?
Certamente, o objetivo de qualquer gestão empresarial é aumentar a lucratividade, visto que um alto índice de lucratividade é indicativo de sucesso. Para melhorar esse indicador, considere a implementação de várias estratégias:
- Focar em aprimorar a experiência oferecida aos clientes;
- Automatizar processos para aumentar a eficiência;
- Expandir a base de clientes para contribuições as vendas;
- Desenvolver novas estratégias de vendas;
- Identificar e melhorar aspectos do negócio que apresentam ineficiências;
- Dedicar atenção a todos os aspectos que influenciam a saúde financeira da empresa.
A lucratividade não apenas demonstra que a marca ou o investimento alcançou resultados superiores, evidenciando o lucro real gerado além do investimento inicial, mas também sinalizando o sucesso da empresa. Portanto, é essencial planejar e executar ações financeiras estratégicas para maximizar o lucro.
Tudo que é necessário entender sobre a rentabilidade
Quando o assunto é investimento, certamente, o termo rentabilidade aparecerá em algum momento, por ser uma das características que mais se destaca na avaliação de qualquer investimento.
A rentabilidade determina quanto o investidor vai receber por determinada aplicação, portanto, não há questionamento de que é algo que é necessário compreender e aprender como calcular.
Em linhas gerais, a rentabilidade poderá ser estabelecida como a taxa de quanto sua aplicação irá pagar sobre a quantia que foi investida, ou seja, é o valor que a empresa terá de retorno de uma aplicação.
Justamente por esse motivo que a rentabilidade é um conceito buscado na hora de fazer qualquer tipo de investimento.
A rentabilidade é a qualidade daquilo que é rentável, sendo a capacidade de conseguir promover rendimentos. Geralmente, o rendimento é evidenciado por meio do percentual sobre aquilo que foi investido e nunca pela quantia numérica do recurso.
Em síntese, a rentabilidade é a decorrência do regresso e fica mais prático de compreender esse conceito quando pensamos no termo considerando que é sinônimo de retorno sobre o investimento.
Saiba que a rentabilidade poderá ser dividida em três modalidades distintas:
1. Rentabilidade real;
2. Rentabilidade nominal;
3. Rentabilidade líquida.
A rentabilidade real é a quantidade que o investimento conseguiu render tendo em conta a oscilação da inflação, logo, quando o rendimento consegue superar o índice de inflação significa que o retorno da aplicação é excelente.
É importante compreender que a rentabilidade real é o que garante o aumento do poder de consumo, já que quando esse retorno é igual ou inferior que a inflação durante o período da aplicação, não há ampliação da capacidade de compra.
Enquanto isso, rentabilidade nominal é o valor bruto promovido ao decorrer de determinado período, isto é, o rendimento integral sem qualquer inferência de impostos ou de taxas.
Por último, a rentabilidade líquida é o rendimento que considera os descontos das taxas e também dos impostos, sendo assim, é a representação precisa do retorno sobre o investimento.
Por que compreender esses diferenciais é tão importante?
Para que o investidor saiba o diferencial em visualizar o dinheiro render e, verdadeiramente, ampliar o patrimônio.
Como calcular a rentabilidade?
Quando o assunto é rentabilidade, é natural associar o conceito apenas aos investimentos, entretanto, essa é uma conta vantajosa para o gestor de empresas, pois, possibilita conhecer melhor como está o desempenho de determinado empreendimento.
No entanto, saiba que as formas de realizar o cálculo são diferentes.
Quem deseja ter acesso à rentabilidade do negócio e entender se esse empreendimento é ou não rentável, será necessário ponderar o lucro da empresa dentro de período previamente estipulado e dividir pelo valor que foi investido no início.
Suponhamos que o valor investido tenha sido de R$ 400.000 na sua marca e o lucro ao mês seja apenas de R$ 6.000.
Sendo assim, a conta realizada é:
• R$ 6.000/R$ 400.000.
Portanto, o resultado indica que a rentabilidade do empreendimento é de 1,5%.
Já para calcular a rentabilidade do investimento é necessário pensar em outros aspectos e entender a metodologia dos juros compostos.
Isso se dá, pois, oposto aos juros simples, que vão recair sobre o valor aplicado inicialmente, a grande parte dos investimentos opera com juros que incidem na quantia acumulada.
Desta forma, a equação vai levar em consideração os pontos a seguir:
• O valor final;
• O valor que foi investido à princípio;
• A rentabilidade/taxa de juros;
• O tempo de investimento.
Logo, a fórmula será representada da seguinte forma:
M = C x (1 + i)t.
Ou seja:
valor final = valor que foi investido inicialmente x (1 + rentabilidade) tempo de investimento.
Entenda melhor a partir do exemplo:
(1+0,10)*(1-0,13) x (1+0,17)^(1/3 anos) = 1,038.
Portanto, é 3,8% ao ano quando colocado em porcentagem.
Saiba que quando a rentabilidade é baixa, a segurança do investimento é bastante alta, ou seja, busque por equilíbrio.
Se atente as taxas de rentabilidade
O investidor deve prestar atenção especial às taxas, pois elas impactam diretamente a rentabilidade do investimento.
Ao examinar as taxas, torna-se possível avaliar se o investimento alcançará o retorno esperado e compará-lo-á com outras opções para escolher a mais vantajosa.
Investimentos com excelente rentabilidade
Entenda que o investimento só vai ter uma boa rentabilidade quando o nível de risco é alto. Desse modo, qualquer investimento considerado alternativo e as ações, comumente feitas por quem possui alto poder de aquisição, são os que, seguramente, tem maior rentabilidade.
Por outro lado, é possível ter acesso a ótima rentabilidade quando a própria carteira sofre diversificações, para esse fim, basta ter controle de aplicações que são consideradas mais seguras, como a renda fixa, por exemplo.
Também é possível pensar em outros investimentos, da qual o porte é estipulado conforme o seu perfil de investidor, para ser colocada em renda variável.
Jamais esqueça que na renda variável dá para executar algumas diversificações. É possível conseguir algumas ações de organizações consolidadas no mercado, que usualmente são mais precisas, e também apostar em ações que são mais ousadas para poder alcançar os picos elevados.
No momento de considerar renda fixa, julgue o cálculo de rentabilidade que é oferecido e se é ou não propício com o cenário em que a economia se encontra.
Considerando a renda variável, pense na rentabilidade das ações durante os últimos 12 meses ou durante os anos anteriores, consequentemente, dará para acessar uma excelente amostragem.
O que diferencia a rentabilidade de lucratividade?
Certamente, deu para entender as diferenças entre os dois conceitos, não é mesmo? Contudo, o diferencial ainda pode não ter sido evidenciado com transparência e confundir a ideia de rentabilidade com lucratividade é comum.
Ainda que um valor superior do que foi aplicado no investimento tenha sido resgatado, em hipótese alguma é uma indicação que foi obtido lucro.
Ademais, não há dúvida de que o lucro se difere da taxa de rentabilidade, pois, qualquer tipo de operação vai ser prejudicada por alguma categoria de despesa.
A taxa de rentabilidade, por exemplo, é a taxa que é arcada sobre o capital que já foi aplicado no investimento, em outros termos, é apenas um tributo indicativo com a função de demonstrar o ganho em determinada aplicação.
Resultado disso é que a lucratividade é a quantidade que restou para quem está realizando o investimento, depois que todos os gastos associados ao ganho forem quitados.
Conseguiu conhecer melhor o que é rentabilidade e como se diferencia de lucratividade, certo? Dominar esse assunto é fundamental para ter mais segurança no gerenciamento de investimento.
Os interessados em iniciar ou expandir sua jornada no mundo dos investimentos podem se beneficiar da orientação de profissionais especializados na área. Afinal, há uma variedade de fatores a serem analisados, e é natural sentir-se inseguro diante de tais decisões.
Entenda o que é payback
Atualmente, o conceito de payback é frequentemente considerado, especialmente por gestores e profissionais de marketing em empresas. No entanto, este termo gera muitas dúvidas e poucas realmente compreendem seu significado.
A adoção de termos estrangeiros no Brasil, especialmente no meio empresarial, é comum, e o payback é um desses conceitos cuja compreensão é crucial para a saúde financeira de um negócio.
Payback, ou retorno na lígua portuguesa, é um método bastante recorrente nos negócios utilizado para avaliar o prazo de determinado investimento feito em algum projeto, portanto, é o tempo que algo irá “se pagar”.
No geral, é o período necessário para que o acúmulo de rendimento se iguale ao investimento inicial. Comumente, esse período pode ser medido tanto em meses, como também em anos.
Resumindo, é o cálculo responsável por mostrar o tempo que o investidor vai ter que esperar para recuperar a aplicação que foi dada inicialmente. Não dá para conseguir precisão dessa conta, quando não há fluxo de caixa organizado.
Entender tudo sobre o payback é interessante, pois proporcionará a equipe de gerenciamento, uma expectativa da quantidade de tempo necessária para acessar o recurso aplicado no começo do investimento.
É comum que esse período não seja curto. Dependerá do valor do investimento, assim como da modalidade do negócio.
O payback se relaciona diretamente com alguns indicadores:
1. Taxa Interna de Retorno: taxa de juros no qual o VPL se transforma em zero;
2. Retorno Sobre Investimento: porcentagem de retorno do investimento feito inicialmente;
3. Valor Presente Líquido: quantidade acumulada do fluxo de caixa utilizado para o cálculo preciso de payback.
Saiba que o resultado do cálculo é apresentado em unidade de tempo e, como já mencionado previamente, pode ser em dias, meses e, até mesmo, em anos.
Caso alguém diga que determinado investimento se pagou em 24 meses, isso indica o resultado do payback.
Assim como qualquer outra estratégia no setor empresarial, o payback também é algo que acaba apresentando vantagens e desvantagens. A chave para o sucesso do plano é entender como recorrer a esse recurso da maneira correta.
✅ Oferta uma noção do índice de liquidez do empreendimento e da chance de riscos envolvida;
✅ Durante o período de crise financeira, assim como também de instabilidade na economia do país, o recurso tem a função de ampliar a proteção de qualquer negócio;
✅ As fórmulas são bem simplificadas, à vista disso, dá para aplicá-las com facilidade;
✅ É imprescindível em duas ocasiões: quando o projeto cujo nível de risco é altíssimo e em ações com duração limitada.
No entanto, como exposto anteriormente, há desvantagens:
❌ Quando o projeto é de vida longa, o recurso não deve ser usado, já que não vai ponderar o fluxo de caixa que é constituído após um ano de recuperação.
❌ Esse indicador considera de formas distintas os fluxos adquiridos em tempos diversos, de acordo com o pensamento dualista, antes ou depois do payback, deixando de lado a quantia recebida em cada intervalo.
Conseguiu entender o que é payback, certo? Embora seja uma estratégia que pode agregar, há algumas desvantagens, porém, é interessante saber realizar o cálculo.
Como calcular o payback?
Não há complexidade para realizar o cálculo do payback, como já foi mencionado anteriormente, entretanto, é necessário ter cautela no momento de fazer a conta das variáveis.
É essencial que haja uma gestão financeira e um planejamento adequado do fluxo de caixa, considerando todos os gastos relacionados ao investimento, mas, essa atividade muitas vezes é complicada.
Deverão ser colocados os custos com:
✅ Funcionários;
✅ Operações relacionadas;
✅ Equipamentos;
✅ Despesas administrativas.
Em seguida, através do demonstrativo acessado, será estipulado o saldo médio do mês do fluxo de caixa, pensando em determinado tempo.
Será realizada a divisão do investimento inicial apurado e terá em mãos o payback.
Portanto, a fórmula é a seguinte:
Payback (PB) = Investimento Inicial / Resultado Médio do Fluxo de Caixa.
Imagine que a empresa tenha sido responsável por ter realizado o investimento de R$ 70.000 e a quantidade média do mês de fluxo de caixa é igual a R$ 2.000, logo, teremos:
PB = 70.000 / 2.000 = 35 meses.
Aproximadamente 35 meses, logo, são 2 anos e 11 meses.
Fazer o cálculo do fluxo de caixa levando em consideração a média do mês acaba sendo um benefício, pois, as contas são simplificadas, já que indicam um valor para ser usado na divisão do investimento inicial.
A equipe de gerenciamento pode pensar no fluxo de caixa livre acumulado, isso significa que é possível somar todos os fluxos de caixa do lançamento, desde o início até o final.
Qualquer projeto que seja considerado novo, naturalmente não apresenta resultados positivos em suas fases iniciais, contudo, com o passar dos meses resultados positivos começam a surgir, convertendo o valor positivamente.
Qual é a função do payback?
É recorrente que o payback seja usado por quem empreende e por quem investe.
Tanto o empreendedor, quanto o investidor, aproveitam esse indicativo para avaliar a viabilidade dos investimentos conforme o período de retorno, porém, com intenções diferenciadas.
O desejo do empresário é compreender quanto tempo é necessário para conquistar o capital que foi investido em determinada ferramenta, na instalação de tecnologia ou na inauguração de alguma filial, entre outras possibilidades.
Desse modo, o empreendedor consegue analisar se é válido esperar por esse retorno e dar continuidade a sua ação ou se a espera será muito longa na recuperação do custo, a ponto de ser algo que coloque em risco o caixa.
Enquanto isso, o investidor deseja entender qual é a quantidade de tempo necessária para que o negócio dê o retorno aguardado a partir de suas aplicações, para julgar se vale à pena injetar capital no empreendimento ou se é mais válido aguardar outro cujo payback é mais fácil.
Considerações gerais sobre o payback
Não há dúvidas de que o payback, entre tantos indicadores, é primordial e precisa ser considerado pela equipe de gerenciamento no momento da análise de viabilidade dos investimentos.
É verdade que qualquer empreendimento pode sofrer com riscos e perdas, mas o payback é capaz de proporcionar um caminho para definir qual é o nível de risco em certos negócios, cabendo ao responsável pelo gerenciamento a escolha de levar determinado investimento adiante ou não.
A partir dessa informação, é possível considerar qual a situação econômica e o estado do negócio, logo, é sempre importante não arriscar em momentos duvidosos.
Desta maneira, realize investimentos e elabore planos com mais segurança, especialmente quando o empreendimento não dispor de muito capital de giro.
Nosso artigo termina aqui, e esperamos que tenha gostado de nos acompanhar nessa jornada. Se precisar de qualquer direcionamento em relação ao seu negócio, ou quiser mais informações, não deixe de entrar em contato com o SEBRAE, o maior serviço de apoio aos pequenos empreendedores do nosso país!