Comércio varejista: O que é e como me destacar no mercado?

Dicas e tendências

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Publicado em 08/05/2020 | Atualizado em 01/10/2023

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Família fazendo compras em supermercado

O QUE É VAREJO E QUAL O PRINCIPAL PAPEL DOS VAREJISTAS?

O varejo caracteriza-se pela comercialização direta de produtos ao consumidor final. O varejista é aquele que está na linha de frente da empresa, ofertando o produto e negociando com os clientes no intuito de manter a metas das vendas planejadas.

Empresas varejistas têm metas a cumprir para garantir a saúde financeira do empreendimento, e o vendedor de varejo é a pessoa mais capacitada para fazer com que isso aconteça.

O principal papel do varejista é movimentar a economia de modo a oferecer produtos interessantes, com preço atrativo, tendo boa margem para negociação. É preciso que esse profissional esteja alinhado aos objetivos do empreendimento e às reações dos clientes, uma vez que o processo de venda diz muito mais ouvir do que apresentar.

QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VAREJISTAS?

O varejista precisa, acima de tudo, saber vender:

  • Essa é uma das habilidades que os empreendedores do varejo precisam ter para se sobressair no mercado. É indispensável que o vendedor conheça bem o cliente com o qual está lidando, para fazer o apelo apropriado e vender o produto certo no momento exato.
  • Além disso, o varejista precisa saber apresentar para o consumidor seus diferenciais sobre a concorrência – e a estratégia de precificação é apenas uma das muitas possibilidades de diferenciação entre empresas. O bom atendimento e as formas de pagamento também dizem muito sobre um bom vendedor de varejo. 

Também é papel do varejista:

? Saber utilizar o produto, para demonstrar ao cliente;

? Orientar consumidores na venda;

? Fazer uma pós-venda atuante;

? Explorar recursos de marketing e comunicação;

? Sugerir promoções de acordo com as demandas novas demandas;

? Analisar o desempenho da empresa para calibrar os argumentos de venda.

Avaliar o próprio desempenho, fazer cursos de reciclagem e se dedicar na linha de frente da comercialização de produtos também são características inerentes ao bom vendedor varejista. Seu papel é sempre deixar o cliente satisfeito, a fim de fidelizá-lo, e conseguir um bom retorno financeiro para a empresa.

QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE VAREJISTAS E COMO ELES PODEM SER CLASSIFICADOS?

Se o papel é quase único a todos os varejistas, os tipos de segmentação desse comércio são bastante flutuantes. Mais que isso, são indispensáveis para fazer com que a compra e venda de produtos tenha uma engrenagem bem definida. A partir da definição de tipos de varejo, empresas de todos os setores podem se localizar e melhorar os recursos que promovem suas características, como comunicação e marketing.

A competição por consumidores entre empresas de um mesmo segmento vai se dar pela identificação e entendimento dos hábitos de consumo de cada um dos públicos. Portanto, empresas varejistas precisam estar atentas às variações de seus consumidores, estudando-os de maneira profunda para se sobressair frente à concorrência.

As principais segmentações atuais de varejo são:

✅ Hipermercados e supermercados;

✅ Lojas de móveis e eletrodomésticos;

✅ Lojas de bebidas;

✅ Lojas de produtos especializados;

✅ Lojas de conveniência;

✅ Lojas de vestuários

✅ Lojas material de construção;

✅ Lojas de departamento;

✅ Lojas de veículos.

? ALGUMAS TENDÊNCIAS PARA O VAREJO

?Microfranquias: são negócios replicados por meio do modelo de franchising e que exigem um investimento inicial inferior ao das franquias tradicionais. Um exemplo se sucesso deste modelo é a empresa Cacau Show.

?Inovações disruptivas: um modelo diferente de fazer negócios. Uma forma de inovação e quebra de antigos paradigmas, transformando e redefinindo a oferta para o cliente, como: Uber, iFood, bancos digitais, etc.

?Marketing de experiência:  seguindo a necessidade dos consumidores na busca por uma experiência de consumo diferenciada, o marketing de experiência vem agregar valor e personalizar toda a jornada de compra do cliente, como por exemplo empresas que trabalham com a memória afetiva, estímulo do consumo através dos 5 sentidos, outros.

?Envelhecimento populacional: a população mundial e no Brasil está envelhecendo e é analisando esta estatística que muitas empresas estão surgindo ou ampliando sua atuação com foco no atendimento a este público específico, como: turismo para terceira idade, academias especializadas, outros. 

?Produtos artesanais: o número de clientes que buscam o consumo por produtos personalizados , exclusivos e com uma identidade de localização e produção está crescendo. Outro aspecto relacionado a este consumo é o aspecto de produção e consumo de algo pensado na sustentabilidade e questões culturais, como: Lojas de artesanato local,  produtos com registro de IG, outros.

?Economia colaborativa: é caracterizada pelo uso de bens e serviços de maneira compartilhada. A lógica é bem simples: usar a colaboração para que todos os envolvidos saiam ganhando. Com a mudança no comportamento de consumo observada nos últimos anos, este pode ser um  modelo de negócios promissor, como por exemplo o modelo de negócio da Airbnb.

O VAREJO NO MUNDO DIGITAL

A tecnologia tornou possível a realização de compras sem sair de casa, através do computador, celular ou tablet

? Para acompanhar essa tendência de consumo, algumas empresas adotaram o conceito de varejo sem loja, que é o ato da venda ao consumidor final sem precisar de um espaço físico para fechar a compra de produtos.

? O termo significa a integração de funções clássicas de operação comercial, como a procura e a seleção de produtos, a aquisição, distribuição, atendimento, comercialização e entrega em uma só plataforma online de negociação com o cliente.

? A varejo sem loja também damos o nome de e-commerce ou loja virtual. Como o sucesso desse tipo de empreendimento torna a empresa mais econômica, não é raro que uma loja que possua um espaço físico e um e-commerce dê mais descontos, ou pratique melhores preços, em sua versão digital.

?No Brasil, o varejo eletrônico (ou sem loja) está em franca ascendência, tanto pela competitividade dos seus preços quanto pela possibilidade de facilitar a pesquisa de produtos pelo cliente final, além da praticidade das compras.

?Contudo para ter um varejo sem loja, é preciso ter perfeito controle dos estoques e logística de entrega, tal qual em um comércio tradicional, para não tornar a experiência de compra do consumidor algo aquém do que era esperado.

O comércio varejista vem enfrentando muitas mudanças nos últimos anos. Estas mudanças acompanham a forma como o cliente está se relacionando com experiência da compra, seus desejos e forma de acesso. Investir na capacitação da equipe de vendas, nas novas tecnologias e ficar atento as tendências para este segmento será um diferencial.

Conte com o Sebrae para te ajudar nesta importante jornada!

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